domingo, 24 de maio de 2009


Dicas de Maquiagem


A primeira impressão é a que fica, portanto, o rosto, é o seu cartão de visitas. Dizem os especialista em estética que a maquiagem ajuda a refletir sua personalidade. Nos dias atuais a cobranção de uma mulher mais bela, faz com que essas mulher estejam sempre insatisfeitas com seu rosto. Não esqueça, seja você, use das dicas de maquiagem apenas para ressaltar quem você é de verdade. Nunca tente passar a impressão de uma mulher moderna se você não é. Portanto qual a Solução para deixar seu rosto mais bonito? Saiba como tirar proveito da maquiagem e ficar com visual impecável.
Fácil de fazer, a maquiagem corretiva valoriza os traços positivos do rosto e disfarça as pequenas imperfeições, se usada bem ela é capaz até de tranformar as feições. Veja as dicas a seguir:

OLHOS PEQUENOS
Use tons vivos de sombra e passe o lápis sempre do lado de fora, para abrir o olhar. Outra coisa: não chame muita atenção para a boca, por que isso diminue mais ainda os olhos.Evite - Sombras em tons claros, porque elas dão a impressão de inchaço nas pálbebras e diminuem os olhos.

OLHOS GRANDES
Contorne os olhos com lápis pelo lado de dentro, abuse de sombras escuras e rímel, inclusive na parte de baixo.Evite - Aplicar sombra em toda a pálpebra, ela deve ser passada apenas junto à raiz dos cílios.

NARIZ BATATINHA
Capriche na maquiagem dos olhos para desviar a atenção do nariz. Vale também usar sombra nas laterais do nariz para afiná-lo.Evite - Usar base ou corretivo escuro para fazer a correção.

LÁBIOS FINOS
Cubra os lábios com base e pó. Isso faz o novo contorno da boca, feito do lado de fora, para aumentá-la, parecer menos artificial. Respeite o desenho natural da boca e faça o traço bem fino. Para não ofuscar os lábios, maquie os olhos com discrição.Evite - Afinar demais a sobrancelha, porque acentua o problema e deixa a expressão mais séria. Usar batons opacos de tons fortes (vermelho e marrom).

LÁBIOS GROSSOS
Passe o batom no meio dos lábios com mais intensidade e deixe o contorno da boca suave.Evite - Gloss, que ressalta os lábios.



Boa alimentação ajuda a memória




A cabeça que vive dando brancos sinaliza que você pode ter se esquecido de pôr alguns alimentos no prato. Afinal, um cérebro afiado também depende da dieta

Falam tanto que os peixes fazem bem à massa cinzenta que fica difícil apagar essa informação da memória. No entanto, é bom que ela grave outros alimentos. No que depender de novos estudos, a lista de compras para dar um gás às funções cerebrais deveria ser mais extensa e não se limitar à peixaria. É na banca de frutas do mercado, por exemplo, que se encontra a fisetina — mais precisamente no morango, no pêssego, na uva, no kiwi, no tomate e na maçã. Ah, ela também está na cebola. Graças ao renomado Instituto Salk, na Califórnia, Estados Unidos, a substância vem sendo considerada fundamental para quem deseja ter boas e más lembranças. É a neurobióloga Pamela Maher, líder desse estudo, quem explica: "Ela estimula a formação de conexões neuronais novas e muito mais fortes. E isso é importantíssimo para a memorização".
O fenômeno foi observado em ratos. Eles também foram cobaias de outro trabalho americano, este realizado na Universidade de Massachusets Lowell. "Os animais que ingeriram o equivalente a três copos diários de suco de maçã tiveram melhor desempenho em testes de memória do que os que não consumiram a bebida", conta o professor Thomas B. Shea. Ele faz questão de ressalvar: "Estamos analisando o poder da maçã, mas outros vegetais cheios de compostos que reduzem os danos dos radicais livres no cérebro podem melhorar nossa capacidade de armazenar informações". A uva e o espinafre, de fato, obtiveram efeitos semelhantes ao suco da maçã em outras pesquisas realizadas mundo afora.

Por aqui, o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp, chama a atenção para a colina, molécula que se encontra com fartura na gema do ovo. Ela participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. E faz mais: "O registro de dados no hipocampo, área da massa cinzenta fundamental para a memorização, depende de um neurotransmissor chamado acetilcolina", diz Coimbra. O nome já denuncia sua principal matéria-prima: a bendita colina da gema.
Os peixes são sempre lembrados quando a idéia é dar uma força para a memória. "Ainda mais os de água fria, ricos em ômega-3, como salmão, sardinha, anchova, atum, arenque e cavala", ressalta Jocelem Salgado, professora de Nutrição da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, no interior de São Paulo. Reparou que o bacalhau não é citado embora faça parte do grupo? É que o tal ácido graxo benéfico está armazenado em suas vísceras. Como o peixe é vendido já limpo, não conte porções generosas de ômega-3 numa bacalhoada. A família de ácidos ômega — que, por sinal, está presente em boa parte da massa cerebral — também compõe o óleo de oliva, as sementes de linho, as castanhas, a noz, a amêndoa e o abacate.
Vitaminas do complexo B são igualmente importantes. Elas ajudam a regular a transmissão de dados entre os neurônios e estão em carnes, aves, grãos integrais, leguminosas, leite e derivados. O ferro, onipresente nas carnes vermelhas, é outro que entra na receita da boa memória. "Para completar, encha o prato de frutas, verduras e legumes coloridos, repletos de antioxidantes", ensina o nutrólogo Alexandre Merheb, do Rio de Janeiro. "E procure fugir de alimentos com alto índice glicêmico, como massas e cereais refinados, batata e doces em geral. Eles elevam a produção de insulina e de ácido aracdônico, um dos responsáveis pela inflamação que envelhece as células cerebrais", diz.

O neurofarmacologista Ivan Izquierdo, da Universidade Católica do Rio Grande do Sul, não acredita que um ou outro alimento, isoladamente, tenha efeitos sobre o armazenamento de informações no sistema nervoso — e ele é uma das maiores autoridades mundiais no assunto. No entanto, assegura: "Proteínas, gorduras, carboidratos, minerais e vitaminas na dose certa mantêm não só a memória, como todas as outras funções cerebrais, a pleno vapor."

domingo, 10 de maio de 2009



Mãe,Você me ensinou a me importar com as pessoas,A perceber seus sentimentos,


e compreender seus problemas.De tudo o que você me ensinou,Estas devem ser as


coisas mais importantes,E são também as qualidades que eu mais gosto em você,E


eu só espero que as pessoas vejam o mesmo em mim...Então, Mãe, no seu dia, eu


quero dizer a você,O quanto você significa para mim,E não só porque você é a


minha mãe,Mas também por ser uma pessoa que eu admiro e amo muito.

sábado, 9 de maio de 2009

Vale a pena só cortar calorias?
Essa é uma boa estratégia para perder peso. Mas a longo prazo a história é outra

Gordura, proteína ou carboidrato:

na hora de emagrecer, é melhor eliminar o quê? Tanto faz. Eis a resposta de um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que comparou, durante dois anos, o desempenho dos nutrientes na batalha pela perda de peso de 811 gordinhos. No final das contas, independentemente do tipo de alimento mandado para escanteio, todos se livraram de 4 quilos. Ou seja, para afi nar a silhueta, basta restringir a quantidade calórica, não importa o item excluído.

Mas, se pensarmos bem, a conclusão abre alas a duas interpretações. A primeira é que as dietas da moda que preconizam um nutriente em detrimento de outros não têm tanto fundamento. E a segunda brota na cabeça dos espertinhos: se o que vale é comer menos, vamos nos entregar ao fast food, só que em porções modestas.

Será, então, que as escolhas do que comemos, desde que com igual valor calórico, não fazem diferença? Pode apostar que fazem. E o efeito, caro leitor, você talvez não sinta agora, mas lá na frente. “Qualquer dieta com baixa ingestão de calorias emagrece em curto prazo. O problema é que, se a alimentação não for saudável, o prejuízo vem depois”, afirma a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Prejuízo inclusive em termos de emagrecimento.

Ninguém discorda de que, no caso de quem luta contra o ponteiro da balança, a restrição calórica em si já traz benefícios. “Perder 10% do peso inicial diminui o risco cardiovascular”, diz a nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. E isso nem significa fechar completamente a boca. Há uma fórmula usada pela Organização Mundial da Saúde que estima a quantidade de calorias necessárias a cada um diariamente. De acordo com ela, um homem sedentário de 40 anos e 90 quilos, por exemplo, deve se abastecer com até 2 300 calorias diárias.

Agora imagine que o nosso personagem está acima do peso. “Para emagrecer com segurança, recomenda-se cortar em média 500 calorias diárias, o que resultaria em cerca de meio quilo a menos por semana”, esclarece Mariana. Das refeições, o homem do nosso exemplo deveria retirar algo equivalente a um filé grelhado, um ovo frito, um copo de refrigerante e um bombom. Assim, ele se limitaria a 1 800 calorias. A questão é que o corpo dele — e o nosso — não depende apenas dos números. Não adianta preencher a cota diária só com pastéis naquela visita ao bar com os amigos. Ao virar a página, você vai entender por que, desse jeito, ele se tornaria uma pessoa com apetite incontrolável.

Uma descoberta de cientistas da Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo, reforça a ideia de que, mesmo enxugando calorias, é preciso estar ciente da escolha dos nutrientes. Eles estudaram o impacto da gordura saturada das carnes vermelhas (e dos benditos pastéis) sobre o hipotálamo, área do cérebro que, entre tantas funções, controla a saciedade. E desvendaram um mecanismo capaz de explicar por que apostar nesse ácido graxo é um prato cheio para a obesidade. Eis a triste constatação: gordura chama gordura.

A dieta adequada é a que, segundo a boa e velha pirâmide alimentar, dispõe de 30% de gorduras em geral. “E a fatia das saturadas não deve ultrapassar 10% de todo o cardápio”, orienta a nutricionista Marciane Milanski, uma das cientistas envolvidas no estudo.

Pessoas que se empanturram de carnes, manteiga e frituras ou até mesmo aquelas que comem porções mais humildes, mas recheadas do tal ingrediente, acabam inevitavelmente extrapolando essa cota de 10%. E a sobrecarga não é inócua para o hipotálamo. “Em excesso, o nutriente dispara inflamações ali”, conta Marciane. “Quando fogem do controle, essas reações propiciam a morte de neurônios, prejudicando o controle sobre o apetite”, completa a bióloga Juliana Moraes, que também avalia o efeito das saturadas sobre a massa cinzenta. Aí não tem volta. O sujeito passa a conviver com uma fome difícil de ser aplacada.

Juliana fez um experimento para avaliar se apenas altas cargas de gordura saturada financiariam lesões na central do apetite. Ela submeteu dois grupos de ratos a refeições bem engorduradas. O primeiro apreciou porções razoáveis de comida, sem exagerar tanto. Já o segundo devorou um banquete pesado, sem limite de quantidade. “Mas quando analisamos o hipotálamo dos animais, notamos alterações em ambos os grupos”, revela. Ou seja, a quantidade não fez tanta diferença. É um indício de que seres humanos que priorizam dietas carregadas desse ácido graxo tendem a sofrer as consequências no futuro — e nem é necessário se esbaldar com um caminhão de gorduras. Basta cortar calorias e preferir alimentos gordurosos para aproveitar o que tem direito a comer.
Como a comunicação entre o hipotálamo e o resto do corpo fica comprometida, a vontade de comer de quem sofreu essas lesões não cessa. “Essa região do cérebro envia estímulos para a periferia, disparando, por exemplo, aquela salivação”, explica a biomédica Cássia Zaia, da Universidade Estadual de Londrina, no Paraná. Com água na boca, vai ser difícil resistir a mais um pedaço de picanha — ou seja lá o que for.

As pesquisadoras da Unicamp enfatizam em coro que, sem exageros, o organismo não se tornará refém dos malefícios da gordura. Aliás, ele até precisa delas para preservar a membrana das células. O que você não deve é conceder a qualquer nutriente exclusividade no cardápio. No máximo, papel de coadjuvante. Viver à base de proteína, por exemplo, até acelera a perda de peso nos primeiros meses. Mas e depois? “O abuso do nutriente está associado, a longo prazo, à sobrecarga dos rins”, adverte Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.

A mesma mensagem é destinada aos fiéis seguidores do carboidrato. A pessoa com padrão formiga, que come muitos doces de olho apenas nas calorias, cai numa emboscada. Esse tipo de alimento, em exagero, destrambelha os mecanismos que regulam o hormônio insulina. “Passado um período, o indivíduo fica mais predisposto ao ganho de peso e, consequentemente, ao desenvolvimento do diabete tipo 2”, afirma o endocrinologista Marcio Mancini, médico responsável pelo Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Mais uma vez, a ordem é seguir a recomendação diária — no caso, apenas de 50 a 55% das calorias de suas refeições devem vir dos carboidratos. Nessa fração, não entram apenas pães, massas e doces, mas também frutas e verduras. E, vale frisar, a qualidade dos carboidratos eleitos para a sua dieta também pesa. A nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg traça o seguinte raciocínio: “Imagine uma pessoa que come só 2 mil calorias diárias, mas seu cardápio é composto de exagerados 65% de carboidratos, e outra que, apesar de balancear os nutrientes conforme a pirâmide, exagera nas garfadas e consome 3 mil calorias. Quem sai prejudicado com o tempo? Os dois”. Isso porque tanto carboidrato demais — ainda que você não extrapole nas calorias — quanto o excesso de comida em geral, quando se obtém mais energia do que o corpo precisa para viver, levam o pâncreas a se matar de produzir insulina. Só esse quadro já pode acarretar numa fome danada. Sim, seu corpo entende a mensagem “preciso de mais insulina” como “preciso de comida”.

Já deu para perceber que os especialistas ouvidos por SAÚDE! não advogam a favor de uma dieta balanceada à toa. O sonho de emagrecer e manter o corpo em forma, que tanta gente compartilha, só se sustenta quando se respeitam as necessidades nutricionais. Restrição calórica, sim — mas sem perder de vista a pirâmide alimentar. Essa é a verdadeira fórmula para brecar um efeito dominó que culminaria num sem-fim de problemas — inclusive nos quilos a mais. Você decide o que vai no seu prato.
A uva vermelha e seus benefícios






.....A videira (vitis, da familia das vitáceas), trepadeira originária da região mediterrânea e do norte da Ásia, é cultivada desde os tempos mais remotos.

.....Seus frutos – as uvas – constituem excelente alimento de delicioso paladar, sendo consumida fresca, seca (sob a forma de passas), ou em suco, além de ser usada no preparo de vinhos e bebidas alcoólicas (conhaque, licores). A maior parcela da produção mundial destina-se ao fabrico de vinhos. Suas folhas e frutos contém ácido tartárico, bitartarato de potássio, quercitina, tanino, amilo, ácido málico, inosita, açúcar e cremor tártaro.

.....Em estudos feitos na Universidade de Harvard nos Estados Unidos, descobriu-se que tomar meia taça de vinho tinto por dia, pode prevenir doenças do coração. Contudo não é o vinho tinto em si que faz bem, e, sim, os flavonóides (pigmentos encontrados na casca vermelha da uva vermelha).

.....Os flavonóides aumentam as taxas de colesterol bom, o HDL, e ajudam a inibir a produção de substancias responsáveis pelo enrijecimento das artérias. Se tomarmos um copo de suco de uva vermelha, também teremos o mesmo benefício de meia taça de vinho, com a vantagem do suco não ser alcoólico.

Recentemente, foi constatado mais um benefício dessa fruta: suas sementes contêm um composto – chamado polifenol – eficaz para manter a pele jovem. As sementes passaram a servir de matéria prima para cremes e loções.

.....O uso tradicional e o recomendado pelas recentes descobertas científicas mostram a importância da uva para nossa vida diária.
Mau cheiro nos pés e axilas
Há certos ‘odores’ que são extremamente desagradáveis para quem os tem, e para que está por perto; hoje vou falar de dois: Axilas e Pés. Este tema também diz respeito as mulheres.

O mau odor dos pés, é causado pelo desenvolvimento de bactérias que se multiplicam nos pés, quando os pés transpiram excessivamente; causando desta forma o mau cheiro, diga-se de passagem por vezes insuportável. O mau cheiro dos pés é causado basicamente por bactérias, que se multiplicam com as altas temperaturas e o suor dos pés, causando mau cheiro.
outro odor desagradavel, é o das axilas. O homem tem as glândulas sudoríparas cuja secreção transporta gorduras e proteínas das células para o exterior do corpo. As glândulas apocrinas concentram-se em certas áreas peludas: nas axilas, na parte cabeluda da cabeça, e nas regiões umbilical, pubiana etc. A secreção das glândulas apocrinas, ou seja o suor é alimento para as bactérias que estão na epiderme, e os produtos do metabolismo excretados pela pele quando digeridas pelas bactérias, é que produzem o cheiro desagradável do suor.

Para evitar o problema dos pés:-Após o banho, secar bem os pés e entre os dedos.-Evitar calçados fechados no verão, pois aumentam a temperatura e a transpiração.-Usar sapato com meias limpas.-Usar meias de algodão que absorvem melhor o suor.-Não ande descalço em pisos úmidos.-Use seu próprio material para cortar as unhas, alicate, tesouras, lixas. -Não use os mesmos sapatos todos os dias.- Use talcos ou produtos específicos para os pés que ajudarão no controle do mau cheiro.- Ao banhar-se tenha especial atenção com os pés, esfregue-os com uma bucha vegetal, com bastante sabonete liquido, preferencialmente sabonete liquido anti-bacteriano.

Para evitar o problema de mau cheiro nas axilas:
- Mantenha a depilação em dia, não só na axila
-Preferencialmente, dois banhos ao dia, pela manhã e a noite.
- Use desodorante de qualidade, as vezes os desodorantes ‘sem perfume’ fazem mais efeito, do que os perfumados.
- Evite usar roupas de tecido sintético.
- Ao banhar-se tenha especial atenção com as axilas, esfregue-as com uma bucha vegetal, com bastante sabonete liquido, preferencialmente sabonete liquido anti-bacteriano.
- Não use talcos nas axilas, eles não resolvem o problema da transpiração e nem do mau odor, para alem de manchar suas roupas.
- Em caso de transpiração excessiva nas axilas, procure um dermatologista que lhe orientará melhor.
- Não use o perfume por cima da transpiração para disfarçar, o resultado disso será catastrófico, em caso de emergência( jantar, encontro de ultima hora), dirija-se ao WC e tente higienizar a região da axila com agua, para diminuir o cheiro. Tenha sempre em mãos o desodorante sem perfume, que poderá ser reaplicado durante o dia.
Seus genes estão nas suas mãos?


A resposta, segundo uma nova área da ciência chamada epigenética, é um impactante sim. Ela revela que os hábitos podem influenciar a atividade dos genes que predispõem a doenças - o que faz toda a diferença para viver mais e melhor



Há mais coisas entre o seu código genético e o seu destino do que sonhavam os cientistas. Antes, eles achavam que um determinaria o outro em matéria de saúde. Mas um ramo recente da biologia, a epigenética, comprova em detalhes por que o vigor ou os problemas que o futuro lhe reserva não devem ser encarados apenas como mérito ou culpa do que está escrito em seu DNA. Seus pesquisadores desvendam como a alimentação, o estresse, a prática de exercícios ou o tabagismo são capazes de influenciar o comportamento dos genes para o bem e para o mal. Para ilustrar essas descobertas, basta recorrer a um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

Os médicos recrutaram 30 pacientes com câncer de próstata em estágio inicial e os submeteram por três meses a um programa que incluía dieta rica em vegetais e pobre em gorduras, exercícios moderados, técnicas de controle do estresse e participação em grupos de apoio. Logo em seguida veio a constatação por meio de moderníssimos exames de DNA: essas medidas diminuíram a atividade de genes ligados ao surgimento de tumores e aumentaram a ação daqueles envolvidos na capacidade do organismo de enfrentá-los. O que ajudou (e muito) a brecar a evolução do problema. O que a epigenética faz, em resumo, é enxergar ao pé da letra o resultado dos nossos hábitos no interior de cada célula. Ali dentro esteja ela no cérebro ou no pé existe a receita completa de um indivíduo. Essa fórmula única é o seu material genético, o DNA. O que pode variar é a leitura dessa receita algumas células lêem os trechos que determinam como devem funcionar os neurônios e atuam como tal; outras decifram a parte necessária para executar as funções de uma célula de pele. E assim por diante.

Na receita também existem genes ligados a doenças e genes relacionados à capacidade de resistir aos males. Se são ou se não são lidos direito é o que determina quando as células de um órgão funcionarão bem ou serão um estorvo, dando origem a um câncer. Agora os cientistas notam que existem fenômenos bioquímicos batizados de epigenéticos e intimamente associados aos hábitos. Eles não chegam a alterar a seqüência do DNA, esclarece a biomédica Miriam Jasiulionis, da Universidade Federal de São Paulo. No entanto, o jeito como você vive pode, sim, destacar determinadas linhas, aumentando as chances de que se expressem. Ou fazer o contrário.


Os pesquisadores vasculham como a má alimentação ou o tabagismo metem o bedelho nos pedacinhos do DNA, reforçando a ameaça de doenças para as quais já temos tendência. A boa notícia é que, em tese, dá para reparar os prejuízos de uma vida desregrada. Os mecanismos epigenéticos são reversíveis, conta a farmacêutica Cláudia Rainho, da Universidade Estadual Paulista, em Botucatu, no interior de São Paulo. Ou seja, se você adotar um estilo de vida mais saudável, será bem possível que alguns trechos nada agradáveis do seu DNA caiam no esquecimento.

Afinal, como uma mudança de hábito é capaz de se intrometer na atividade de um gene? A resposta é pura química. Diversas moléculas, resultantes do próprio trabalho do corpo e do que a gente come, por exemplo, são capazes de grudar em uma porção do código genético. Entre essas figuras, destaca-se de longe o metil. Ele seria comparável a uma espécie de chave que consegue ligar ou desligar um gene, num fenômeno conhecido como metilação do DNA. Cerca de 60% dos nossos genes são passíveis de mecanismos assim, isto é, podem ser acionados ou inativados pelo metil, calcula Giseli Klassen, professora de patologia da Universidade Federal do Paraná. Para aplacar sua ansiedade: algumas peças-chave da célebre vida saudável, como o reles costume de comer brócolis ou cereais, incrementa a produção do bendito metil.

A dúvida cruel é por que, se você come a porção de brócolis, por exemplo, as reações podem afetar positivamente um naco do DNA do seu fígado e, ao mesmo tempo, não se envolver com o mesmíssimo pedaço de DNA lá na cabeça.

Assim como esses mecanismos podem se diferenciar de órgão para órgão, como se tivessem poder de decisão próprio, eles variam de pessoa para pessoa. Até que ponto, então, o aparecimento de uma doença é resultado da receita que a gente carrega de berço ou de fenômenos bioquímicos disparados pelos hábitos? Não sabemos ainda, responde Rafael Linden, professor do Instituto de Biofísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mas é certo que ambos entram no jogo. E que as refeições podem ser grandes ou péssimas fornecedoras de chaves para mexer com genes destrambelhados.


Algumas substâncias encontradas nos alimentos transferem os compostos metil para o DNA, controlando a expressão de um gene, afirma a bióloga Lusânia Antunes, da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto.

Ao se incorporar num gene que favoreça o surgimento de um tumor, é como se esse metil o rendesse e o mantivesse caladinho. Mas há perguntas no ar: será que, da mesma forma que ele silencia um gene do mal, poderia calar um gene benéfico, responsável por uma função interessante à célula? Em suma, será que o metil sempre escolhe o alvo certo? Apesar de questionamentos assim, já se presume que alguns nutrientes contribuam de maneira favorável. Pesquisadores suspeitam de que a prática de exercícios físicos também ajude a deixar os genes em forma, por assim dizer.

É como se eles sentissem o resultado de aulas de musculação, corridas ou passeios de bicicleta freqüentes. Na contramão, surgem provas de que os hábitos nocivos enlouquecem a maquinaria do DNA. O cigarro e o excesso de álcool estão associados a alterações epigenéticas indesejáveis, conta Miriam Jasiulionis. Além disso, já se sabe que a fumaceira não só mexe com o comportamento dos genes mas também provoca mutações neles no caso, defeitos que ficam para sempre. Não é por acaso que os tabagistas têm mais câncer. A doença mais investigada pela epigenética, claro, é o câncer.

As células normais e as tumorais apresentam um padrão de genes ativados e desativados diferente entre si, explica a bióloga Anamaria Camargo, do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer. Os genes que controlam a proliferação celular geralmente ficam desativados nos exemplares doentes, conta a oncologista Mariângela Corrêa, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. E, enquanto estão impedidos de trabalhar, outros que fazem exatamente o oposto, ou seja, incentivam a desordem e deveriam ficar inertes os oncogenes estão ativados. Nas células saudáveis, vê-se o contrário: os genes supressores, que regulam a multiplicação, estão ativos, e os oncogenes, desligados. Para que todas as células continuem assim, firmes e fortes, a melhor estratégia é investir no estilo de vida é o que têm provado os primeiros estudos com seres humanos.


E não pense que as medidas saudáveis, incluindo desde um cardápio balanceado até uma rotina com menos estresse, limitam-se ao seu exclusivo bem-estar. Surgem indícios cada vez mais contundentes de que a maneira como você leva a vida seria transmitida para os genes dos seus filhos. Uma questão muito debatida é quanto se transmite dessa herança, conta Lygia Pereira, professora de genética humana da Universidade de São Paulo. Mas como isso aconteceria? Bem, nesse aspecto, mistérios ainda pairam.

Até porque na fecundação, quando há a união do espermatozóide e do óvulo, uma cópia do DNA da mãe se acopla à do pai e, em meio a esse casamento, quase todo o material genético perde aquelas chaves, as metilações, que ligavam e desligavam os genes. Formam-se novas metilações durante o desenvolvimento do embrião, diz Cláudia Rainho. No entanto, uma pequena parcela dos genes herdados não sofre essa queima de arquivo e, assim, carrega totalmente a sua herança.

Deduz-se, assim, que quem viveu longe de cigarros e outras drogas, apostou na malhação e não se esqueceu de frutas e verduras no prato, entre outros ingredientes saudáveis, irá presentear seus filhos com uma bagagem genética de primeira, menos predisposta a doenças. Já quem não se cuidou pode transmitir não só as alterações epigenéticas indesejáveis como também mutações aqueles defeitos permanentes ao embrião. E estas são indiscutivelmente mais herdadas, diz a biomédica brasileira Mariana Brait, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Ou seja, o modo como você vive hoje faz toda a diferença para o futuro do seu corpo e provavelmente para o de seus descendentes também.