domingo, 28 de junho de 2009
No Brasil, estima-se que o câncer do colo do útero seja o terceiro mais comum na população feminina, sendo superado pelo câncer de pele não melanoma e pelo de mama. Este tipo de câncer representa 10% de todos os tumores malignos em mulheres. É uma doença que pode ser prevenida, estando diretamente vinculada ao grau de subdesenvolvimento do país.
De acordo com dados absolutos sobre a incidência e mortalidade por câncer do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de colo do útero foi responsável pela morte de 3.693 mulheres no Brasil em 1998.
Fatores de Risco
Vários são os fatores de risco identificados para o câncer do colo do útero. Os fatores sociais, ambientais e os hábitos de vida, tais como baixas condições sócio-econômicas, atividade sexual antes dos 18 anos de idade, pluralidade de parceiros sexuais, vício de fumar (diretamente relacionado à quantidade de cigarros fumados), parcos hábitos de higiene e o uso prolongado de contraceptivos orais são os principais.
Estudos recentes mostram ainda que o vírus do papiloma humano (HPV) e o Herpesvírus Tipo II (HSV) têm papel importante no desenvolvimento da displasia das células cervicais e na sua transformação em células cancerosas. O vírus do papiloma humano (HPV) está presente em 99% dos casos de câncer do colo do útero.
Prevenção
Apesar do conhecimento cada vez maior nesta área, a abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento através do exame preventivo. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois a sua realização periódica permite reduzir em 70% a mortalidade por câncer do colo do útero na população de risco. O Instituto Nacional de Câncer tem realizado diversas campanhas educativas para incentivar o exame preventivo tanto voltadas para a população quanto para os profissionais da saúde.
Exame Preventivo
O exame preventivo do câncer do colo do útero - conhecido popularmente como exame de Papanicolaou - é indolor, barato e eficaz, podendo ser realizado por qualquer profissional da saúde treinado adequadamente, em qualquer local do país, sem a necessidade de uma infra-estrutura sofisticada. Ele consiste na coleta de material para exame na parte externa (ectocérvice) e interna (endocérvice) do colo do útero. O material coletado é afixado em lâmina de vidro, corado pelo método de Papanicolaou e, então examinado ao microscópio.
Para a coleta do material introduz-se um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical. A coleta endocervical nas gestantes pode ser realizada, mas deve ser evitada.
A fim de garantir a eficácia dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais, uso de duchas ou medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nos dois dias anteriores ao exame e não submeter-se ao exame durante o período menstrual.
Quando Fazer o Preventivo?
Toda a mulher que têm ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo periódico, especialmente dos 25 aos 59 anos de idade. Inicialmente o exame deve ser feito a cada ano. Se dois exames anuais seguidos apresentarem resultado negativo para displasia ou neoplasia, o exame pode passar a ser feito a cada três anos.
O exame também deve ser feito nas seguintes eventualidades: período menstrual prolongado, além do habitual, sangramentos vaginais entre dois períodos menstruais, ou após relações sexuais ou lavagens vaginais.
O exame deve ser feito dez ou vinte dias após a menstruação, pois a presença de sangue pode alterar o resultado. Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vagina posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas.
Sintomas
Quando não se faz prevenção e o câncer do cólo do útero não é diagnosticado em fase inicial, ele progredirá, ocasionando sintomas. Os principais sintomas do câncer do colo do útero já localmente invasivo são o sangramento no início ou no fim da relação sexual e a ocorrência de dor durante a relação.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
É difícil encontrar uma mulher que nunca tenha sentido cólicas menstruais. Algumas sentem apenas um leve desconforto durante a menstruação. Já outras sofrem e muito com as dores!
Mas não há motivo para desespero. Além de remédios e tratamentos médicos para os casos mais graves, há uma série de cuidados que você pode ter para prevenir ou minimizar a dor!
Segundo o ginecologista Mário Cardoso, cerca de 90% das mulheres sofrem ou já sofreram com cólicas menstruais. Para o médico, em muitos casos, o problema não é diagnosticado e tratado adequadamente.
O problema é tão comum que muitas mulheres sequer relatam a existência das dores em suas consultas periódicas, mesmo quando atrapalham as suas atividades habituais.
Alteração hormonal é a grande vilã
De acordo com o ginecologista, o principal motivo dessas dores que incomodam tanto as mulheres é a alteração hormonal que acontece no organismo às vésperas da menstruação. Substâncias químicas chamadas Prostaglandinas, semelhantes a hormônios, se tornam mais ativas um pouco antes do início da sua menstruação.
“As Prostaglandinas acumulam-se na camada espessa do útero e são liberadas e absorvidas pelos músculos deste órgão. É isto que provoca todas as contrações que causam as cólicas, além das desagradáveis contrações nos intestinos, durante a menstruação”, explica o médico.
De acordo com Cardoso, toda menstruação é acompanhada de contrações uterinas, que em alguns casos produzem cólicas intensas. Segundo ele, existem três tipos de dor relacionadas à menstruação:
Dor primária: Esta dor é intensa, mas considerada normal nas cólicas menstruais. Duram principalmente nos três primeiros anos da menstruação.
Dor secundária: Podem ser causadas por algum problema como a endometriose, tumores fibrosos, miomas uterinos, cistos no ovário, uso de DIU e raramente câncer ou doenças inflamatórias da pélvis.
Meio do ciclo: Com este tipo de dor, a mulher poderá sentir uma leve pontada no abdômen no dia em que está ovulando. Uma em cada 10 mulheres também descobre uma manchinha de sangue na calcinha durante este período.
O médico explica que as cólicas com dores primárias em geral se apresentam ainda na adolescência, nos primeiros três anos após o início dos ciclos, mas podem ocorrer na idade adulta também.
As dores constantes na parte inferior do abdômen são mais comuns e podem irradiar para a região lombar e membros inferiores.
Segundo o ginecologista, as dores primárias surgem, em geral, nas primeiras horas do início da menstruação, piorando à medida em que o fluxo menstrual aumenta durante os dois primeiros dias do ciclo.
“Náuseas, vômitos, diarréia, fadiga, febre, dor nos seios e dor de cabeça também podem ocorrer”, diz o médico.
Anticoncepcionais diminuem a dor
A maioria das mulheres que sofre de cólicas consegue aliviar as dores primárias após iniciar o uso de anticoncepcionais orais, mas em geral são necessários até três ciclos para que haja alguma diminuição na dor.
Mas Cardoso alerta: “A pílula não é muito útil para tratar os casos agudos. Cerca de 10% das mulheres não responde ao tratamento com antiinflamatórios e ao uso de hormônios por via oral. Nestes casos, é importante considerar a possibilidade de dores secundárias”.
Qualquer tipo de dor que a mulher sinta deve ser relatada ao ginecologista, por mais inofensiva que pareça. “É o médico que vai determinar se há necessidade do uso de remédios, indicar o melhor tratamento ou pedir exames para verificar se há um problema mais sério”,diz.
Em alguns casos o médico pode pedir exames de sangue, ultra-sonografia pélvica, tomografia computadorizada, ressonância magnética, e laparoscopia para identificar as causas da dor.
Confira algumas dicas para evitar ou minimizar as dores:
·Tente fazer exercícios leves e caminhadas. Alguma atividade ajuda muitas mulheres a se sentirem melhor. Mas não exagere na dose
·Aplique compressas quentes. O calor, muitas vezes, pode acalmar as cólicas. Tome um banho de banheira bem quente e longo ou coloque uma bolsa de água quente em cima da barriga.
·Faça uma leve massagem em você mesma. Massagear de leve o seu abdômen poderá aliviar as cólicas.
·Coma menos sal. Beba mais água. Aquela sensação de mal-estar imensa que você sente todo mês é provocada pelo aumento da produção de hormônios que causam a retenção de água, que por sua vez provocam o inchaço dos tecidos do corpo. Portanto, beba mais água, e coma menos sal. Você vai evitar inchaço e dor de cabeça - e quem sabe vai até se sentir mais confortável usando a sua calça jeans favorita!
·Reduza a cafeína. Por mais duro que seja dar uma cortada naquele cafezinho, ingerir menos cafeína ajuda algumas mulheres a se sentirem melhor.
·Durma mais. É bem mais fácil lidar com o mal-estar quando você não está cansada ou mal-humorada. Tente dormir um pouco mais se for possível.
·Quando estiver com dor deite de costas e coloque um travesseiro apoiando a parte de trás dos joelhos.
·Evite se expor a situações estressantes durante as menstruações.Prótese de Silicone - exagero x saúde
No intuito de se sentirem mais atraentes, bonitas e terem a oportunidade de abusar dos decotes, muitas mulheres não pensam duas vezes na hora de colocar silicone.Mas há casos em que a prótese prejudica a saúde e causa principalmente problemas nas costas. Muitas acabam tendo que retirar o implante de uma vez ou substituí-los por tamanhos menores.
Wandler Pádua é cirurgião plástico em Brasília e explica que implantes de silicone exagerados podem causar distensão inadequada da pele e problemas de coluna. Ele afirma ainda que quando uma paciente vai fazer uma cirurgia desse tipo, deve levar em consideração uma série de fatores que influenciam na escolha dos tamanhos das próteses, como altura, largura do ombro, tórax e quadril. As próteses costumam variar entre 218 ml a 285 ml. O padrão das brasileiras gira em torno de 235 ml.
Devido aos implantes exagerados, muitas mulheres precisam não apenas retirar as próteses como também fazer plásticas reparadoras, principalmente na região do colo. A área fica prejudicada (esticada mesmo) quando as próteses são muito grandes.
Esse tipo de desconforto pode ser evitado se o cirurgião zelar pela segurança e saúde de sua paciente - e esta também respeitar o próprio corpo. “Quando o médico é bem indicado e escolhe o tamanho certo, esse tipo de entrave não acontece”, afirma Wandler.
Vale lembrar que seios super turbinados não compõem o biotipo da mulher brasileira - e sim das norte-americanas. A paixão nacional por aqui deve ser outra: a saúde do corpo.
A infecção urinária, também chamada de cistite, é a infecção da bexiga, o reservatório de urina do corpo humano.
A cistite é causada por bactérias, vírus, fungos e outros microorganismos que infectam as paredes da bexiga urinária. Quando não tratada adequadamente pode causar complicações, levando a infecção dos rins e das vias urinárias superiores, passando a ser denominada de pielonefrite.
- A cistite ocorre principalmente em mulheres, devido à anatomia feminina que favorece a infecção, já que a vagina fica muito próxima da uretra, canal por onde sai a urina.
- Pessoas com diabetes.
- Mulheres que usam diafragma como método contraceptivo.
- Histórico de cálculos renais (pedras nos rins).
- Pessoas submetidas à passagem de sonda vesical.
- Portadores de complicações com a próstata
A infecção urinária pode incluir vários dos sintomas abaixo, juntos ou separadamente:
- Vontade freqüente de urinar;
- Dificuldade de urinar;
- Dor, queimação ou ardência ao urinar em casos mais avançados;
- Urina com cheiro forte, podendo ter sangue ou pus;
- Dor nas costas e no estômago;
- Tremores, suores, calafrios;
- Náuseas, vômitos e febre.
Os sintomas acima podem levar a suspeita de infecção urinária, no entanto o diagnóstico deve ser realizado pelo médico por meio de avaliação clínica e realização de exames complementares, o mais comum é o EAS (exame simples de urina).
Tratamento da infecção urinária ou cistite
As infecções urinárias são combatidas com facilidade a partir do uso de antibióticos de eficácia comprovada. A duração do tratamento depende do diagnóstico e da gravidade da infecção. Crianças e principalmente mulheres grávidas devem receber cuidado médico especial.
O antibiótico correto depende da avaliação médica, portanto não é recomendada auto-medicação que pode acabar atrasando o tratamento correto e ainda resultar em bactérias resistentes.
Prevenção da infecção urinária ou cistite
Prevenir a infecção urinária é possível, algumas medidas incluem:
- Ingerir bastante água, pelo menos 2 litros por dia, isso contribui para a formação de um maior volume de urina e a eliminação de eventuais bactérias.
- Fazer xixi sempre que tiver vontade, evitar ficar segurando a urina prolongadamente.
- As mulheres devem ter cuidados especiais com sua higiene após urinar, usando o papel higiênico de frente para trás sempre. Nunca o contrário, porque pode levar microorganismos da região anal para a vagina, aumentando o risco de infecções.
- Após relação sexual, fazer xixi.
- Caso persistam a recorrência de infecções, o uso de antibióticos de forma profilática pode ser indicado pelo médico.
Fontes e referências
Este guia sobre infecção urinária (cistite) foi produzido pelo Editorial Médico utilizando fontes nacionais e internacionais de confiança para apresentar informações atualizadas e respaldadas em consensos e pesquisas médicas. Dentre as fontes científicas utilizadas estão:
- Clinical practice. Acute uncomplicated urinary tract infection in women.N Engl J Med. 2003 Jul 17;349(3):259-66.
- Uncomplicated urinary tract infection in adults including uncomplicated pyelonephritis.Urol Clin North Am. 2008 Feb;35(1):1-12, v.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Na verdade, o fio capilar é dividido em três partes: a medula, que fica no interior e distribui minerais e nutrientes; o córtex, no meio, responsável pela força e elasticidade; e a cutícula, a camada externa, composta de escamas que vão se sobrepondo. No cabelo saudável, essas três camadas são completamente unidas e seladas tal como mãe e filhas graças à proteína ceramida e à gordura natural dos fios. Sem elas, as escamas se abrem, deixando a estrutura interna exposta e frágil. Os fios tornam-se sensíveis e podem se abrir no sentido do comprimento.
Como se esse fato não fosse o bastante, a falta de cuidado, o desgaste natural dos fios, a poluição, o ar seco, o sol, o vento, o calor, o sal, o abuso de tratamentos químicos e descolorantes e, o uso do secador e da chapinha ajudam, e muito, a desgastar os fios, gerando as temidas – e tenebrosas – pontas duplas, que denunciam instantaneamente a falta de saúde dos fios.
Dicas que funcionam
1-Prevenção
Como maneira de prevenção, aposte em cuidados especiais, hidrate as madeixas semanalmente em casa e quinzenalmente no salão. Além disso, repare as pontinhas de três em três meses, no máximo.
“Mesmo que a pessoa cuide muito dos fios, eles não deixam de sofrer o efeito do envelhecimento e do desgaste natural. Sendo assim, o corte freqüente é necessário para todas. Se a pessoa mantiver a saúde dos fios sob controle, certamente no período de três meses vai precisar aparar no máximo um centímetro do fio”, garante Marina Silveira, do salão Sammy Class.
- Durante a lavagem, não deixe cair água quente no couro cabeludo. “Isso pode irritá-lo, gerar feridas e deixar os fios mais ressecados”, alerta Rosely Grossmann, química responsável pela formulação da linha Éh Cosméticos.
- Proteja as pontas dos cabelos com leave-in hidratante em de preferência com FPS. “O leave-in é um ótimo aliado contra o ressecamento das pontas. É bom usar sempre”, indica Marco Antonio de Biaggi, o cabeleireiro das famosas.
- Seque os cabelos com no mínimo 15 centímetros de distância entre o secador e os fios e procure passar um protetor nos fios antes de secá-los.
- Lave os cabelos no mínimo em dias alternados. “No Brasil, não temos a necessidade de lavarmos menos os cabelos. Dá para lavar todo dia, sim, e isso evita o acúmulo de impurezas e mantém o fio sempre limpinho, além de evitar o ressecamento crescimento dos mesmos”, afirma Rosely Grossmann.
- Procure pentear seus cabelos começando pelas pontas e depois subindo, de preferência com um pente de madeira.
- Jamais prenda os cabelos enquanto estiverem úmidos ou molhados.
- Se você faz chapinha, descolore, é adepta da escova progressiva, dos alisamentos e dos relaxamentos, e frequentemente tinge os fios, melhor cuidar melhor deles. Procure produtos específicos para cabelos quimicamente tratados.
- Mesmo que seu cabelo seja o que chamamos de “virgem”, não deixe de fazer hidratações em casa. Uma vez a cada quinze dias é suficiente.
2- TratamentoComo não queremos enganar você, seremos curtas e grossas: O tratamento das pontas duplas é o corte dos cabelos e ponto final. “Só mesmo cortando para eliminar esse problema”, confirma a cabeleireira Marina.
Apesar disso, o cabeleireiro Robson Trindade, do Red Door, um verdadeiro um esquadrão antipontas duplas. Primeiro, preparou uma lavagem especial que esfolia os fios e faz uma máscara de colágeno para fortalecer as fibras e hidratar o cabelo. A ação do colágeno é potencializada com a ajuda de laser, que aumenta a absorção e ajuda na restauração do fio.
Para potencializar o efeito da lavagem, na seqüência, é feito um corte especial com uma tesoura que alcança 120ºC e cauteriza a ponta.
Se o seu medo é que o corte mexa no comprimento dos fios, aposte no “corte bordado”, ideal para eliminar apenas as pontinhas mais estragadas.
3- Disfarce
A boa notícia é que se você vai a um evento importante, quer impressionar alguém ou apenas dar uma aliviada naquele aspecto “palha” que seus cabelos apresentam, dá pra disfarçar as pontas duplas gastando bem pouquinho e obtendo resultados certeiros, porém, não duradouros.
Para esse “make capilar” os dois melhores aliados são os leave-in – novamente eles - e os reparadores de silicone. Ambos são recursos de emergência, que agem colando as pontas apenas até a próxima lavagem. Eles formam uma película que protege o fio contra as agressões externas e evita a perda de água, melhorando a hidratação. Além disso, esses amiguinhos também têm o poder de proteger o fio por fora, o que garante que a estrutura interna ganhe tempo para se fortalecer, sem precisar brigar com o meio externo.
“O silicone e os óleos reparadores de pontas auxiliam muito, mas desde que usados apenas nas pontas. Por isso, recomendo que as mulheres carreguem um vidrinho na bolsa, pois esses finalizadores também ajudam a assentar os fios e a manter o penteado por mais tempo", garante Celso Kamura.
Se você for adepta do silicone e passá-lo diariamente, utilize um shampoo anti-resíduo uma vez por semana para retirar o excesso desse produto e limpar os fios profundamente.
Outra dica é, juntamente com o uso de silicone, dar uma difarçadinha com grampos, um rabo-de-cavalo e até alguns acessórios mais exóticos, como uma faixa ou um lenço, por exemplo. Use sua imaginação, mas só não abuse muito para não quebrar e ressecar ainda mais os fios. Proteja-os bem.
4- Balela pura
Alguns mitos a respeito das pontas duplas precisam ser desmascarados para o seu bem e o bem do seu bolso. Confira:
- Se você compra reparadores de pontas achando que eles vão selar as escamas novamente e indefinidamente, esqueça. O efeito dura apenas até a próxima lavagem.
- Shampoos e condicionadores que prometem acabar com as pontas duplas são mentirosos. Eles podem preveni-las, se forem grandes emolientes e hidratantes. Funcionam nesse caso como prevenção, e não como tratamento.
- Não acredite que seus fios devam ser lavados no mínimo uma vez a cada dois dias. Eles podem, sim, serem lavados diariamente. “A falta de lavagens deixa o cabelo com acúmulo de impurezas, deixa a raiz oleosa e, por fim, resseca as pontas”, explica a especialista Rosely Grossmann.
- Mesmo que você hidrate os cabelos e que a saúde deles seja ótima, é necessário aparar as pontinhas de três em três meses.
- Vitaminas, anticoncepcionais e simpatias não adiantam e não vão “restaurar” as pontinhas desgastadas.
- Uma boa alimentação ainda pode ser uma forte aliada para a saúde e o “não-ressecamento” dos fios. Não confie apenas nos produtos.
- Para disfarçar as pontas duplas, utilize o silicone apenas nas pontinhas mesmo, o restante dos fios já possui uma oleosidade natural e não precisam desse tipo de produto.