quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Bronzeamento Artificial: Vale a Pena Correr o Risco?

O verão acabou. O que fazer para manter aquela cor morena tão dificilmente conquistada durante os meses de sol? O bronzeamento artificial promete uma cor invejável durante todo o ano, mas será que vale a pena? Saiba dos riscos que você corre com este procedimento.
O bronzeamento artificial não descasca e não oferece o risco de queimaduras. O efeito que se consegue através de camas e cabines de bronzeamento, que estão cada vez mais confortáveis e bem equipadas. Mas os dermatologistas ratificam sobre os riscos do envelhecimento precoce e até câncer de pele.
Devido a grande vaidade, os adeptos deste tipo de bronzeamento aprenderam que para conquistar uma cor uniforme e invejável é importante ir escurecendo a pele um pouco a cada dia. Em uma cama de bronzeamento artificial, a pessoa adquire uma pele bronzeada gradativamente, sem nunca ficar queimada e posteriormente descascada.
Seja lá qual for o motivo, a verdade é que, desde que chegaram ao Brasil, há alguns anos, as camas e cabines de bronzeamento artificial estão gerando polêmicas. Depois que artistas e pessoas da sociedade passaram a divulgar a origem da nova cor. esse sistema virou mania.
Segundo os médicos , os raios ultravioletas emitidos por essas camas e cabines podem provocar câncer e aceleram o envelhecimento das células. As pessoas que tem propensão a ter câncer corre risco até mesmo tomando sol.
As camas de bronzeamento artificial têm uma estrutura de acrílico transparente por onde passam as luzes vindas de uma série de lâmpadas. Normalmente são classificadas de alta, mista e de baixa pressão, com lâmpadas especiais que geram 98% de luz ultravioleta A e 2% de ultravioleta B.
Já está comprovado que os raios ultravioletas A naturais ou não, também têm potencial carcinogênico, ou seja, podem provocar câncer de pele. Até algum tempo atrás vários profissionais consideravam que esses raios eram seguros.
Os efeitos nocivos dos raios ultravioletas A e B (UVA e UVB) não são visíveis imediatamente, porém, os danos da irradiação são cumulativos e podem dar os primeiros sinais somente após 10 anos ou mais. Por outro lado, não se deve esquecer do lado bom do ultravioleta que é importante na formação da vitamina D - responsável pela fixação de cálcio nos ossos.
- Alguns medicamentos podem sensibilizar a pele quando ela entra em contato com a luz ultravioleta.
- Quem está usando regularmente algum remédio precisa saber exatamente (pergunte ao médico) se esse é o caso. O ideal é submeter-se a apenas uma sessão por dia de raios ultravioletas e dar um descanso para pele de 48 horas para a próxima exposição.
- Caso apareça alguma alergia, inflamação ou bolha, a exposição deve ser suspensa e o médico comunicado imediatamente.
- Para que a pele não fique manchada, ninguém deve receber o ultravioleta usando bijuterias, maquiagem e perfume.
- É fundamental que as pessoas usem protetores oculares nas sessões para que a córnea não corra o risco de queimar.
- Os usuários de lentes de contato devem retirá-las. Caso contrário, por causa do calor, elas podem estragar ou irritar os olhos.
- É preciso ainda proteger os mamilos.
- Pessoas que fizeram peeling ou utilizam cremes ou loções esfoliantes também ficam proibidos de entrar em camas ou cabines de bronzeamento artificial.
- Adolescentes e grávidas devem evitar este tipo de bronzeamento. Além disso, as pessoas devem beber, no mínimo, 2 litros de água por dia, ter uma boa alimentação, rica em beta-caroteno, encontrado na cenoura, beterraba e abóbora.
- Ao final de cada sessão, é necessário ingerir água.

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