Em Pequim
Cerca de 4,8 milhões de pessoas perderam suas casas no terremoto que assolou o sudoeste da China na última segunda-feira (12), segundo dados oficiais.
Cinco dias depois do terremoto, o escritório de resposta de emergência do Conselho de Estado (Executivo) estima 22.069 mortos, com possibilidade de superar os 50 mil, em razão das vítimas que continuam soterradas.
O presidente da China, Hu Jintao, que está na região devastada, encorajou hoje as equipes de resgate militares e os voluntários civis a lutar contra o tempo para salvar vidas.
Mesmo que as chances de encontrar sobreviventes sob os escombros diminuam com o passar do tempo, os esforços não devem cessar, "pois é a prioridade de nosso trabalho", disse Hu, segundo a agência oficial Xinhua.
"Os trabalhos de resgate entraram na fase mais crucial e devemos fazer todos os esforços, lutar contra o tempo e superar todas as dificuldades", acrescentou o governante chinês, que desenvolve uma incessante atividade de visitas a hospitais e vítimas para afirmar que o governo não abandonará a população local.
Os meios de comunicação e a emissora CFTV destacaram hoje novamente os esforços de todo o país, e as ofertas de ajuda humanitária que chegam de todo o mundo, que já superam os US$ 454 milhões.
O terremoto de segunda-feira, de 7,8 graus na escala Richter, é o pior registrado na China em 32 anos.
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