em Pequim
Aproximadamente 45,5 milhões de chineses foram afetados pelo terremoto mais devastador da China em 32 anos, com um número de mortos que pode superar 80 mil, segundo o governo chinês.
Foram identificados até as 12h (no horário local) deste sábado (24) 60.560 mortos, um aumento de 4.820 em relação aos dados de ontem. A imensa maioria destas vítimas foi registrada na zona do epicentro, a província sudoeste de Sichuan.
A este número é preciso acrescentar as 26.221 pessoas que estão desaparecidas desde 12 de maio, quando aconteceu o terremoto de 8 graus de magnitude na escala aberta de Richter. Por isso, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou hoje que o total de mortos pode superar os 80 mil.
O número de feridos subiu hoje para 352.290, a maioria deles também na zona do epicentro, a cidade de Aba, no distrito de Wenchuan.
Além disso, 14,4 milhões de pessoas tiveram de deixar suas casa em função do terremoto.
As equipes médicas atenderam a cerca de 290 mil pessoas, e tiveram que hospitalizar 75.086, das quais 23.864 ainda permanecem nos centros médicos.
Segundo os dados do governo, as doações nacionais e internacionais destinadas a ajudar os desabrigados chegaram hoje a US$ 3,73 bilhões.
Desse total, US$ 530 milhões já foram enviados às zonas mais devastadas pelo terremoto.
Um alto número de réplicas continua acontecendo na Província de Sichuan, com milhares delas desde 12 de maio e 178 acima dos 4 graus de magnitude.
O novo saldo foi divulgado pelo primeiro-ministro chinês durante seu encontro hoje com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em sua visita conjunta a Yingxiu, uma das localidades mais devastadas pelo tremor.
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