Escova inteligente: por que todo mundo quer fazer?
Fabiana Rodrigues, 27 anos, jornalista
A nova técnica, que faz a cabeça das famosas como Juliana Paes e Carol Castro, promete respeitar o seu tipo de cabelo: reduzir o volume e alisar os fios, mas não deixá-los chapados, sem movimento (no caso dos crespos, apenas soltar os cachos). Também é indicada para quem fez outras escovas progressivas ou abusou da tintura, pois conta com substâncias que dão mais força e brilho. Quem testou gostou.
“Fiz a escova inteligente para dar um jeito no excesso de volume do meu cabelo. Ele já era mais para o liso, mas tinha umas ondas que armavam, e eu vivia refém da chapinha. Gostei do resultado, ninguém diz que eu passei por um alisamento. Os fios ganharam caimento natural, com muito balanço. Já repeti três vezes e, talvez por meu cabelo ser resistente, não senti que as pontas ressecaram ou abriram. Pelo contrário: deu um superbrilho.”Fabiana Rodrigues, 27 anos, jornalista
Primeiro, veio o alisamento japonês. Definitivo – só sai conforme o cabelo cresce –, deixava-o esticadinho, mas parecia um capacete (lembra do polêmico look de Fátima Bernardes, apresentadora do Jornal Nacional?) e, com muita química na fórmula, enfraquecia demais os fios. Logo depois, as escovas progressivas (com durabilidade de três a seis meses) pipocaram em todos os salões e fizeram o maior sucesso. Daí, surgiu o alerta sobre o risco do formol para a nossa saúde. E novas substâncias – guanidina, tioglicolato e hidróxido de sódio – entraram na jogada com a tarefa de alisar sem causar irritação, vermelhidão, alergia na pele e no couro cabeludo. Agora a bola da vez é a escova inteligente, sucesso entre as famosas. O método, segundo os cabeleireiros, traz algumas promessas interessantes para as mulheres que não vivem mais sem a progressiva. O principal apelo é agredir menos os fios. Mesmo assim, não dá para dizer que o cabelo, a longo prazo, não sofre danos.
Fabiana Rodrigues, 27 anos, jornalista
A nova técnica, que faz a cabeça das famosas como Juliana Paes e Carol Castro, promete respeitar o seu tipo de cabelo: reduzir o volume e alisar os fios, mas não deixá-los chapados, sem movimento (no caso dos crespos, apenas soltar os cachos). Também é indicada para quem fez outras escovas progressivas ou abusou da tintura, pois conta com substâncias que dão mais força e brilho. Quem testou gostou.
“Fiz a escova inteligente para dar um jeito no excesso de volume do meu cabelo. Ele já era mais para o liso, mas tinha umas ondas que armavam, e eu vivia refém da chapinha. Gostei do resultado, ninguém diz que eu passei por um alisamento. Os fios ganharam caimento natural, com muito balanço. Já repeti três vezes e, talvez por meu cabelo ser resistente, não senti que as pontas ressecaram ou abriram. Pelo contrário: deu um superbrilho.”Fabiana Rodrigues, 27 anos, jornalista
Primeiro, veio o alisamento japonês. Definitivo – só sai conforme o cabelo cresce –, deixava-o esticadinho, mas parecia um capacete (lembra do polêmico look de Fátima Bernardes, apresentadora do Jornal Nacional?) e, com muita química na fórmula, enfraquecia demais os fios. Logo depois, as escovas progressivas (com durabilidade de três a seis meses) pipocaram em todos os salões e fizeram o maior sucesso. Daí, surgiu o alerta sobre o risco do formol para a nossa saúde. E novas substâncias – guanidina, tioglicolato e hidróxido de sódio – entraram na jogada com a tarefa de alisar sem causar irritação, vermelhidão, alergia na pele e no couro cabeludo. Agora a bola da vez é a escova inteligente, sucesso entre as famosas. O método, segundo os cabeleireiros, traz algumas promessas interessantes para as mulheres que não vivem mais sem a progressiva. O principal apelo é agredir menos os fios. Mesmo assim, não dá para dizer que o cabelo, a longo prazo, não sofre danos.
Movimento, força e brilho
“Costumo falar que, em vez de alisamento, essa escova é um tratamento de redução de volume, pois não deixa o visual chapado. Os ondulados ficam lisos, mas com balanço, e os cacheados ganham um anelado solto”, diz Anysio Estevão, hairstylist do salão Piú Bella Capelli, no Rio de Janeiro. Outro ponto positivo é que, com a nova técnica, não há mais a necessidade de ficar três dias sem prender ou lavar o cabelo – quem fez a progressiva tradicional sabe o incômodo que isso causa. “Depois de escovar e passar a chapinha, já podemos molhar a cabeça da cliente, que sai do salão com os fios limpinhos e perfumados”, conta Neide Pereira, cabeleireira do Fashion Clinic, também no Rio de Janeiro. Por fim, a escova inteligente promete um banho de força e brilho ao cabelo graças à fórmula rica em proteína, queratina ou aminoácidos, além de agentes hidratantes como a castanha-do-pará. “Essas substâncias, por terem bastante afinidade com a fibra capilar, são capazes de reconstruir os fios, deixando-os mais resistentes e brilhantes”, defende Everton de Freitas, químico da Vital Especialidades, empresa que desenvolve princípio ativo para cosméticos, em São Paulo. “É por isso que o método se torna compatível com o cabelo que está fragilizado por excesso de tintura ou por outro tipo de alisamento”, completa Tony Sant’anna, cabeleireiro do Club Capelli, no Rio de Janeiro.
O mistério da fórmula
Descobrir qual o ativo responsável pelo efeito liso das escovas inteligentes pode virar uma missão impossível. Cada salão usa uma marca diferente (muitas desconhecidas) e, não raro, os cabeleireiros insistem em dizer que não há química alguma no processo – sem falar que ainda existe a prática em que o próprio profissional adiciona formol no produto para dar um resultado mais liso e duradouro! O fato é que não existe milagre da transformação. O químico Everton de Freitas até arriscou um teste: formulou uma escova apenas à base de substâncias reconstrutoras, como a carbocisteína, e, então, experimentou numa voluntária, fazendo o mesmo processo de uma escova inteligente. “Infelizmente, durou apenas cinco dias”, conta. “Se não tem formol, a fórmula precisa conter outro componente químico para alterar a estrutura do fio”, diz Emiro Khury, cosmetologista de São Paulo. De qualquer forma, alguns profissionais juram que a escova inteligente danifica menos o cabelo do que as versões anteriores. Mas não vale abusar, desrespeitando o intervalo de dois a três meses entre os retoques. Recomenda-se, ainda, fazer uma manutenção com xampus, condicionadores e máscaras específi cos para fios que passaram por algum processo químico, além de tratamentos como uma hidratação profunda ou a reconstrução térmica. E, aí, ficou animada?
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